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A mostrar mensagens de outubro, 2018

A conquista de um primeiro vôo

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Ora bem, hoje trago-vos um assunto mais pessoal na primeira pessoa . Já vos falei dos medos irracionais e da prisão que isso implica. Estes medos estão intimamente ligados aos nossos pensamentos negativos e crescem proporcionalmente a estes. É benéfico ter medo, faz-nos estar alerta assim como é tão bom e vital  pensar. Mas em muitos casos o que acontece é uma avalanche de pensamentos negativos que subitamente se vão ancorar ao medo e de repente somos atingidos por um pânico desmedido e limitante. Sendo mais específica no meu caso era a condução. Diz-se que quem tem fobia a andar de carro sofre de Amaxofobia . Hoje prefiro dizer que fui derrubada por uma enorme avalanche da minha autoria e que simultaneamente sofri de uma doença e praga não assim tão rara chamada de pensamentos catastróficos agudos (calma, acabei agora mesmo de inventar este nome para o meu mal). Então e quais são os sintomas? São todos os "se" que nos envolvem e  nos fazem parecer umas autênticas múmias egíp

As asas da escrita

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Acho importante tentar explicar-vos o porquê de eu escrever. Aprendi que as pessoas devem exteriorizar as emoções, estas tanto nos alimentam como nos destroiem lentamente.Por vezes prendem-se a nós de tal maneira que nos anulam como ser. Passamos a ser uma nuvem negra de ânsia e de dor.  E como tal, e não numa perspectiva de intoxicar os outros mas sim de partilhar devemos deixá-las voar cá para fora e como numa tela de cinema assistir a esta passagem. Somos o que fazemos,  não somos o que pensamos muito menos o que sentimos. Cada um deve arranjar os seus mecanismos de libertação das emoções. Eu gosto de escrever. Cheguei a ter medo de deixar um testemunho em papel daquilo que me vai na alma e passa pela cabeça mas como assim recear algo passageiro intrínseco ao ser humano? Não é por sentir raiva que sou uma má pessoa, não é por sentir tristeza que serei uma pessoa triste. Apenas sentimos raiva, tristeza, alegria como sentimos frio, fome ou calor. É fisiológico e incontornável. Deixemo

Um café.. qual café?

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Lembraste de tomar café esta manhã? Do seu sabor? Do efeito dele em ti? Sabes que o fizeste porque confias nos hábitos e rotinas do teu corpo. Mas onde estavam os teus pensamentos nessa altura? Pois é, estavam bem à frente no tempo. Provavelmente estes já tinham voado lá para fora, para a chuva que se fazia sentir ou para o sol demasiado quente. É o nosso mal, a cabeça quer sempre ganhar a corrida com o nosso corpo. Nunca está bem onde está, é uma espécie de António Variações. E então começas a perceber que os momentos, até aqueles mais significantes te escapam por entre os dedos. Já pensaste que mente e corpo passam a vida a tramar-se mas se se unissem ganhavam ambos com isso? Porquê que teimamos em ser uns filhos da mãe até de nós para nós mesmos? Pois é,, Dá que pensar. E então se em vez de te questionares se esta manhã tomaste café para te manteres acordado ao longo do dia, parasses um pouco para despertares a tua mente e alma e manteres-te acordado durante a vida? Não podemos mu

Só mais um mergulho

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Quem não se lembra de em pequenino, na praia,  mãe e  pai chamar-nos para irmos embora e nós"só mais um mergulho vá láá"? Pois é, ainda hoje o faço, talvez não com a mesma euforia e inocência mas naquela ideia e convicção de que a água salgada vai lavar-me a alma e vai dar-me mais uma oportunidade. Como se a cada mergulho renascesse das cinzas tal como Fênix. E daí o nome deste Blog. Porque era sempre só mais um mergulho, só mais uns minutinhos na cama, só mais isto e só mais aquilo. Depois começo, depois procuro emprego, depois vou ao ginásio, depois peço desculpa, depois sou feliz. Depois pode ser tarde. O tempo AGORA. É hoje, não amanhã. Mesmo que doa, mesmo que assuste, mesmo que sintas que vai correr mal, que não vais conseguir, que tens medo. Ai o medo, pomos sempre as culpas nele mas esquecemo-nos que todos vivemos com ele, não podíamos viver sem ele. E como tal, avança hoje. Tem medo hoje porque o medo de amanhã torna-se em pânico. Esse sim faz-te refém. O medo não se